Rafael Matos

Assessoria

em

Comunicação

sábado, 21 de setembro de 2019

Cinco principais mitos das relações com a mídia
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A velocidade do mundo digital tem grande efeito sobre o trabalho dos jornalistas e dos meios de comunicação. As fake News são um reflexo desta ‘bagunça’ e que também acaba gerando alguns mitos sobre as relações com a mídia. Abaixo desmistificamos cinco deles.

1. Os comunicados de imprensa têm tamanho definido

Apesar de alguns milhares de sites que afirmam que os comunicados de imprensa devem ser curtos, e outros milhares que afirmam que devem ser longos, a experiência mostra o contrário. Notícias de relevância nos jornais exigem informação, o que significa comunicados de imprensa devem ter o conteúdo e os detalhes que os repórteres precisam. Dessa forma poderão ser longos ou curtos conforme a mensagem que terão que passar. Muitos dos comunicados de imprensa curtos que vejo falta conteúdo atraente - eles são curtos porque têm pouco a dizer. Outros longos demais apenas enrolam para que pareçam ter alguma relevância. Ou seja, hoje em dia não temos tempo a perder com o que é desnecessário.

2. Nunca ligue para um jornalista

Se você fizer uma pesquisa com jornalistas e perguntar como eles preferem ser contatados, a resposta será ‘por e-mail’. Mas a razão pela qual a maioria das atividades de relacionamento de mídia falha é porque as histórias não são ‘vendidas’ adequadamente. Os jornalistas dizem que odeiam telefonemas porque estão acostumados à conversas com assessores de comunicação inexperientes que telefonam em horários inadequados, como o de fechamento de uma edição, para perguntar se receberam um comunicado de imprensa. Mas ligar para oferecer informação de valor genuíno não só funciona, como é apreciado.

3. A velocidade moderna de comunicação significa ‘publicação imediata’

Se você trabalha para um órgão público, enviar comunicados à imprensa para uma grande lista de distribuição com o apelo de ‘publicação imediata’ pode funcionar bem. Mas a abordagem de ‘distribuir e rezar’ tem desvantagens. O risco é que uma pauta não tenha cobertura alguma e seja vista como uma notícia antiga. Muitas vezes, é muito melhor fazer uma lista, de acordo com a importância, dos meios de comunicação nos quais você gostaria que a história aparecesse e, em seguida, telefonar até que alguém concordasse em usá-la. Em certos assuntos dar exclusividade para um veículo de grande audiência/leitura pode ter um efeito bem melhor do que ser publicado em diversos lugares que ninguém vê, ouve ou lê.

4. A mídia quer estudos de caso pré-escritos

Os meios de comunicação de qualidade querem fazer suas próprias entrevistas. Ter pessoas disponíveis para serem entrevistadas a qualquer hora é extremamente útil, mas enviar entrevistas pré-escritas ou gravadas, sem uma solicitação específica para isso, para um veículo de prestígio não terá o efeito esperado.

5. Jornais não importam mais

Milhares de pessoas ainda leem jornais todos os dias, sejam as edições impressas ou as publicações on-line. Os jornais têm uma capacidade incrível de atingir públicos influentes - e o conteúdo é usado principalmente on-line, onde os grupos jornalísticos estão desfrutando de seus maiores leitores na história. A verdade é que as mídias sociais e os jornais têm uma relação simbiótica, se beneficiam desta relação, mas têm papeis diferentes. Os meios de comunicação têm compromissos e responsabilidades sobre o que publicam, os perfis das redes sociais, nem sempre.

Jornalista com experiências no Brasil e exterior em jornais, televisão, rádio, assessorias de comunicação e projetos de internet.

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